Alfred, um taxista ateu estava dirigindo um avião para pagar a aposta que fizera com o espelho sobre quem ficaria mais tempo sem respirar. Na verdade, ele achava que tinha ganhado mas, como o espelho se recusava à pagar a aposta, ele resolveu pagá-la afinal, se não fosse um dos dois, quem pagaria?
Conseguir o avião não foi fácil, ele teve que tirar uma combinação dupla de seis nos dados, seguida de cinco, para cair na companhia de táxi aéreo. Realizado o seu objetivo (conquistar a África, a América e mais um continente à sua escolha), ele apresentou seu crachá de motorista e eles logo lhe cederam um táxi aéreo, afinal ele era taxista.
Infelizmente, ele bateu o avião em uma igreja crente e foi obrigado a participar de uma sessão de descarrego. Mas, como era uma pessoa muito educada, apenas disse "De nada" e perguntou aonde era o toilet. Como ele não estava na França, foi parar no banheiro mesmo. No caminho, ele viu o armário de doações, com todo o dinheiro que ele precisava para um avião novo. Como ele precisava tirar água do joelho (pois tinha a mesma doença rara no joelho que o Ronaldinho, que o obrigava a operar constantemente o órgão e a ser tratado por enfermeiras muito feias), ele fez suas necessidades, roubou o dinheiro e fugiu.
Infelizmente, ele entrou em uma floresta sombrinha. Sim, a floresta era realmente sombrinha: Tinha de todas as formas, cores, estampas e tamanhos. "Então é pra cá que vem os guardas-chuvas que eu perco?", ele pensou. "Não, só as sombrinhas", uma voz em sua cabeça respondeu. "Meu Deus, como você pôde me ouvir?". "Eu sou o seu pai!", a voz respondeu, "Não, não é isso... Hum, droga. Adeus!". E, ele nunca mais ouviu a voz.
Então, ele continuou andando até encontrar o lago das moedinhas de dez centavos. "Meu Deus", ele pensou, "eu só posso estar no bolso da calça. Ou pior, dentro de um sofá!". Andando mais um pouco, ele chegou ao vale das canetas Bic. Sabendo que elas se tratavam de sondas alien (Afinal, todos sabem disso.), ele se agarrou a uma delas para fazer parte deste lindo trânsito intergalático que é a vida. Ao se deparar com uma placa de "Como estou dirigindo?", ele tomou um susto tão grande, que se soltou.
E caiu, caiu, caiu. Teria se esborrachado e morrido, se não tivesse comprado uma cama elástica antes de tocar no chão. Infelizmente, ele gastou todo o dinheiro que tinha com a cama elástica e teve que trabalhar como lavador de pratos durante 143 semanas para pagar o prejuízo que tinha causado. Depois disso, se aposentou e até hoje mora em uma ilha tropical no Canadá. Ou é vendedor de Havaianas na Rússia. Ou morreu, sei lá.
Saturday, 29 November 2008
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1 comment:
gee... seu post é foda!!! vou ser obrigada a coloca-lo na minha comunidade, para tds lerem... com creditos a voce, eh claro :p
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